quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

COURO TA NA MODA
Direito á Felicidade

Ser feliz é viver em harmonia interior. Viver em harmonia interior significa estar "de bem" consigo mesmo. Para estar "de bem" consigo mesmo é preciso se conhecer; pois, só nos conhecendo podemos nos gostar, sinceramente. Você gosta de quem não conhece? No máximo, podemos nos simpatizar ou nos antipatizar por quem não conhecemos. E o caminho é o autoconhecimento.
Um grande equívoco: Não podemos estabelecer metas para ser felizes!
"Ah, quando eu arranjar um(a) namorado(a), aí, sim, serei feliz..."
"Quando comprar o carro "x", vou, realmente, ser feliz..."

Tudo isso e muito mais são "coisas" fora de nós e que nos trazem, no máximo, o prazer de tê-los. No momento em que nós consigamos determinadas coisas que nós desejamos, ficamos satisfeitos e alegres, mas, se daqui a cinco minutos acontece algo que nos frustra, lá se vai a nossa tão esperada felicidade, que, enfim, nós estávamos vivendo. Aí, é claro, nós dizemos que aquela pessoa ou situação "estragou" a nossa felicidade. Então, não era felicidade! Era alegria pela conquista de algo desejado.
É preciso parar de procurar a felicidade fora de nós!

As situações da vida são absolutamente instáveis... a bolsa de valores, o dólar que desce, a política que muda, o emprego que posso perder, os amigos que vão embora...
Poderia ficar aqui enumerando uma infinidade de situações em nossa vida que estão, absolutamente, fora de nosso controle e que nos faz ficar tristes, frustrados ou, até mesmo, impotentes diante delas. Mas, quando eu sei quem eu sou, do que eu sou capaz, quais meus recursos internos para "administrar" todas as frustrações que a vida me aplica, fico, então, tranqüilo e todas as situações não abalam mais minha auto-estima nem minha autoconfiança.
Auto-estima bem "calibrada" faz com que eu goste de mim, me aceite como sou e me perdoe pelos meus pequenos fracassos e equívocos que cometi no decorrer de minha vida. Sei que tudo na vida é risco: de acertar ou de errar. Às vezes, erramos, às vezes, acertamos. Sabemos que não somos perfeito e que não precisamos ter todas as respostas de pronto. Permito-me dizer "Não sei", com serenidade, mas, sei que vou fazer o possível para encontrar a resposta.
Quando tenho autoconfiança, isto é, quando confio em mim, confio que serei capaz de dirigir a minha vida, confio que conseguirei - dentro do possível - resolver todos os problemas que a vida me apresentar e com certeza assumirei a responsabilidade sobre todas as minhas decisões e atitudes.
E é o autoconhecimento que nos permite "calibrar" positivamente nossa auto-estima e nossa autoconfiança e, é o caminho para se encontrar o sentido de nossa vida, o que nos faz sentir realizados como indivíduos e, conseqüentemente, verdadeiramente felizes, haja o que houver.
Afinal, a única pessoa que nos acompanha a vida inteira - desde que nascemos até o fim da vida - somos nós mesmos, portanto, precisamos saber quem nos acompanha, assim, tão de pertinho.
E, quando nos conhecemos desenvolvemos auto-estima e autoconfiança, aprendemos a nos respeitar; estaremos, então, sendo fiéis à nossa genuína natureza.
É a partir daí que nos damos o direito legítimo à felicidade!

Nenhum comentário: